O que é uma API

As APIs são um meio de integração entre sistemas, portanto permitem que diferentes softwares possam se comunicar entre si através de chamadas, para consultar, incluir, alterar e/ou consultar dados, ainda que sejam de diferentes plataformas, linguagens de programação e/ou desenvolvedores.

Como funciona uma API

Uma API funciona a partir de um modelo ou padrão de comunicação, que se bem implementado e documentado, permite que os desenvolvedores de diferentes plataformas saibam como implementar os métodos ou chamadas, para que possa efetuar as ações desejadas no sistema solicitado. Abaixo, um exemplo de fluxo de uma chamada via API, para executar uma ação em um sistema remoto:

Tipos de API

Em geral, as API’s mais comuns são:

1. API Soap: As APIs SOAP (Significa Protocolo de Acesso a Objetos Simples) Padrão mais antigo de API’s, que utilizam XML como padrão de comunicação. Em geral, são API’s mais complexas, antigas e difíceis de se utilizar.
2. API RPC: As APIs RPC (Significa Chamadas de Procedimento Remoto) funcionam a partir de uma função concluída pelo cliente no servidor, que por sua vez retorna a saída ao cliente.
3. API Rest: As APIs REST (Siginifica Transferência Representacional de Estado) são mais recentes e modernas, que utilizam o JSON e métodos de ação HTTP, como formato padronizado de comunicação, sendo geralmente mais modernas e mais fáceis de se utilizar.

Exemplos de uso para APIs

As APIs podem ser utilizadas para diversas finalidades, no entanto existem usos bem comuns, como por exemplo:

1. Gateway de pagamento: Integra um sistema para receber pagamentos;
2. Emissão fiscal: Integra um sistema para emitir notas fiscais;
3. Cadastro de clientes: Integra um sistema para cadastrar clientes;
4. Notificações: Integra um sistema para disparar notificações via email, sms ou Whatsapp;
5. Consulta de informações: Integra um sistema para consultar informações de um banco de dados.

Conclusão

As APIs viabilizam e facilitam a integração entre sistemas devido a padronização de chamadas que podem ser feitas, ainda que sejam de diferentes softwares e plataformas. Portanto, aumentam as possibilidades que um software pode ter, seja se integrando a um outro software ou permitindo que outros se integrem a si mesmo. Assim, funcionam como uma espécie de linguagem universal, onde mesmo diferentes sistemas desenvolvidos em diferentes linguagens, podem “conversar” entre si, proporcionando um universo de possibilidades.

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